Na cidade de São Paulo, o preço médio do aluguel residencial teve variação negativa de 0,90% em novembro na comparação com o mês anterior. No acumulado de 12 meses, os números aumentaram 3,89%, ficando abaixo do IGP–M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getulio Vargas, que registrou variação de 3,97% no mesmo período.

Os dados foram obtidos na Pesquisa de Valores de Locação Residencial, realizada pelo Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP).

“Assim como outros segmentos econômicos, o locador está confiante na retomada da economia e tem reajustado, ainda que abaixo dos índices de inflação, o preço do aluguel. A prática é legítima, porque grande parte dos donos de imóveis para locação é pequenos investidores, que complementam a renda familiar ou a aposentadoria”, avalia Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

A pesquisa mostrou que, em novembro, os três tipos de unidades residenciais tiveram queda no preço do aluguel: as unidades de três dormitórios tiveram variação de 0,6%; as de dois dormitórios caíram 1,5%; e as de 1 dormitório tiveram queda de 0,3%.

O tipo de garantia que os inquilinos mais usaram foi o fiador (45,5% dos contratos de locação). Na sequência, aparecem o depósito de três meses de aluguel (37,5%) e o seguro-fiança (17%).

Segundo mostrou o Índice de Velocidade de Locação (IVL), que analisa o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, o período de ocupação foi de 16 a 42 dias. Casas e sobrados foram alugados mais rapidamente (16 a 40 dias), seguidos dos apartamentos, que levaram 22 a 46 dias.

Fonte: aecweb.com.br