Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) apurou que o governo paulista investiu, de 2011 a 2019, R$ 1,73 bilhão no Programa de Despoluição do Rio Tietê. Conforme a pesquisa, nos últimos oito anos, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fechou 31 contratos, que totalizam R$ 2,31 bilhões, sendo que R$ 1,73 bilhão já foi quitado.
Os trabalhos para despoluição do Rio Tietê se concentram em 21 municípios da Região Metropolitana de São Paulo e são focados na melhora e expansão da infraestrutura de saneamento básico, especialmente do esgotamento sanitário. Para diminuir o nível de poluição, as obras têm o intuito de impedir a chegada de efluentes não tratados ao Rio, por meio da construção de interceptores, redes coletoras e estações de tratamento de esgoto (ETEs).
O estudo feito pelo TCE faz parte do Painel do Tietê, uma ferramenta do tribunal que mostra a evolução e os resultados de todos os contratos firmados para a despoluição do rio.
O painel também mostra o resultado das medições da qualidade da água feitas pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ao longo dos anos e do nível de saneamento básico dos municípios em que o Tietê recebe a carga poluidora.
O Rio Tietê é um dos principais do Estado de São Paulo. Ele atravessa, em seus mais de 1.100 quilômetros de extensão, 62 municípios, passando por toda a Região Metropolitana de São Paulo e seguindo para o interior do Estado. Sua nascente fica em Salesópolis (SP) e sua deságue ocorre no rio Paraná, na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul.
Fonte: aecweb
