IBGE: Taxa de desemprego fecha 2019 em 11,9%

A média anual de desocupados ficou em 12,6 milhões e recuou 1,7% em relação a 2018.

A taxa média anual de desemprego no País recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019, taxa igual à mediana calculada a partir das projeções dos analistas do mercado financeiro. As estimativas iam de 11,9% a 12,0%.

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 11%. Houve uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao intervalo de julho-setembro (11,8%) e de 0,6 p.p na comparação com o mesmo período de 2018 (11,6%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

11,6 milhões

A população desocupada brasileira é 11,6 milhões, 7,1% a menos em relação ao trimestre anterior, o que representa cerca de 883 mil pessoas, e 4,3% (menos 520 mil pessoas) a menos que mesmo trimestre de 2018. A média anual de desocupados ficou em 12,6 milhões e recuou 1,7% (menos 215 mil pessoas) em relação a 2018.

Quanto a população ocupada é de 94,6 milhões, um crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior (mais 751 mil pessoas). Contra o mesmo trimestre de 2018, houve alta de 2,0% (mais 1,8 milhão de pessoas). Na média anual, a população ocupada chegou a 93,4 milhões e ficou 2,0% acima (mais 1,8 milhão de pessoas) da média de 2018.

De outubro-dezembro do ano passado, havia 26,2 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente recuou 4,7% (menos 1,3 milhão de pessoas) frente ao intervalo de julho a setembro. Em relação ao mesmo período móvel de 2018, houve queda de 2,5% nesse contingente ou menos 670 mil pessoas. Na média anual, esse contingente chegou a 27,6 milhões, com alta de 1,2% em relação a 2018.

Registro

O número de empregados com carteira de trabalho assinada foi para 33,7 milhões, um aumento de 1,8%, o que significa mais 593 mil pessoas frente ao trimestre anterior e subiu 2,2% em relação ao mesmo trimestre de 2018. A média anual chegou a 33,2 milhões, com alta de 1,1% (mais 356 mil pessoas) em relação a 2018.

Com 11,9 milhões de pessoas, o número de empregados sem carteira assinada ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 3,2% (mais 367 mil pessoas) contra 2018. A média anual, de 11,6 milhões, subiu 4% (mais 446 mil pessoas) em relação a 2018.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (24,6 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre julho-setembro e cresceu 3,3% (mais 782 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018. A média anual chegou a 24,2 milhões e cresceu 4,1% (mais 958 mil pessoas) em relação a 2018.

Renda

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.340 no trimestre encerrado em dezembro. O resultado representa alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 216,262 bilhões no trimestre até dezembro, alta de 2,5% ante igual período do ano anterior.

O rendimento médio real habitual foi R$ 2.340 de outubro-novembro-dezembro. A média anual ficou em R$ 2.330, com pequena variação de 0,4% em relação a 2018.

Já a massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 216,262 bilhões no trimestre até dezembro, alta de 2,5% ante igual período do ano anterior e de 1,9% em relação ao trimestre julho a setembro. A média anual foi de R$ 212,4 bilhões, aumento de 2,5% em relação a 2018.

Fonte: diariodonordeste