Construção civil gera empregos em 2020

Setor deve experimentar crescimento e impactar positivamente no índice de desemprego do país. Tudo depende, no entanto, das decisões do governo sobre o programa Minha Casa Minha Vida.

O setor de construção civil do Brasil já começou o ano de 2020 com promessas de crescimento. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a CBIC, a expectativa de crescimento é de 3% ao ano. O número de novos empreendimentos deve contribuir para a criação de até 200 mil empregos, o que pode ser bastante animador para os mais de 12 milhões de desempregados do país.

Se a promessa for cumprida, serão superados os números do ano passado, quando 100 mil novas vagas foram criadas pelo setor de construção civil. Importante dizer que esses números são referentes a empregos e postos formais de trabalho.

Segmento está otimista

otimismo em relação à construção civil chega em boa hora. Após cinco anos de quedas, construtoras, imobiliárias e incorporadoras esperam lucrar mais, uma vez que novos empreendimentos serão erguidos para atender à demanda da população, o que também contribui com valorização dos imóveis – tanto residenciais quanto comerciais.

Além disso, o setor de reformas e de autoconstrução também estarão aquecidos. Serviços especializados também devem se beneficiar do crescimento da construção civil. Por outro lado, obras de infraestrutura devem continuar experimentando uma recuperação mais lenta.

Mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida podem impactar

Embora as perspectivas sejam boas, existem chances de o programa habitacional Minha Casa Minha Vida do Governo Federal sofrer algumas mudanças no ano de 2020. Por ser considerado um dos pilares da construção civil, a expectativa é de que o número de empreendimentos, pelo menos, permaneça como está.

O programa Minha Casa Minha Vida atende famílias com renda bruta mensal de até R$ 9 mil. As faixas oferecem benefícios distintos para cada realidade, mas de toda forma incentiva e contribui para um maior número de propriedades compradas por quem deseja uma moradia.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Minha Casa Minha Vida corresponde a 70% dos empreendimentos erguidos no Brasil. Qualquer corte no programa, portanto, pode indicar um crescimento mais lento e, consequentemente, menos perspectivas para melhora no número de desempregados.

Fonte: ricmais