Fortaleza – CE | sexta-feira 7 de fevereiro de 2025 / 11:20

Colhendo bons resultados, construção civil prevê aumento de 15% nas contratações em MS

Dados divulgados na semana passada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) na semana passada, apontou que a construção civil foi um dos que mais empregaram no mês de janeiro de 2022 em Mato Grosso do Sul. E a

Dados divulgados na semana passada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) na semana passada, apontou que a construção civil foi um dos que mais empregaram no mês de janeiro de 2022 em Mato Grosso do Sul. E a estimativa até o fim do ano é um aumento de até 15% no Estado.

“Com esse aquecimento teremos um aumento em torno de 10 a 15%. Muitas construtoras em Campo Grande, por exemplo, estão iniciando novos projetos, mesmo que em ano político, estão acreditando na economia sul-mato-grossense”, ressalta o presidente da FETRICOM-MS (Federação dos Trabalhadores na Construção Civil) e do SINTRACOM de Campo Grande (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil), José Abelha, em entrevista ao Giro Estadual de Notícias desta segunda-feira (14).

No primeiro mês deste ano, o saldo entre contratações e demissões foi de 499 vagas, ou seja, na geração de empregos o setor da construção civil ficou atrás apenas dos segmentos de Serviços (1.571 vagas), Agropecuária (1.111), e Indústria (818 vagas). No mês de janeiro de 2021 foram geradas apenas 16 vagas na construção civil. “Creio que a explicação mais plausível para tantas vagas criadas agora é justamente o aquecimento do setor inclusive com a conclusão de muitas obras públicas”, afirma Abelha.

O presidente da entidade destaca ainda que haverá uma assembléia neste ano para discutir o reajuste salarial da categoria. “Estamos finalizando o acordo coletivo e logo teremos uma resposta de reajuste salarial. A briga é de até 12%. Inclusive o sindicato nunca fechou uma convenção abaixo da inflação sem o ganho real, além de outros benefícios para a categoria”, informa.

Abelha afirmou que caso não haver negociação, uma greve não é descartada. “Baseado em anos anteriores, acredito que teremos uma resposta positiva, mas a greve nunca está descartada. Esperamos que não aconteça, mas se for possível não podemos deixar o trabalhador”, diz.

Nacional – O Índice Nacional da Construção Civil, que avalia a evolução dos custos do setor, subiu 0,56% em fevereiro, mas a variação ficou 0,16 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro. De acordo com o IBGE, depois de um período de altas sequenciais atípicas, o indicador vem se aproximando das taxas do período pré-pandemia de covid. Ainda assim, o índice já acumula, nos últimos 12 meses, uma alta de 16,28%.

Em valores correntes, o custo nacional da construção ficou em R$ 1.533,96 por metro quadrado. Dessa quantia, cerca de R$ 922 são relativos aos materiais e R$ 611 à mão de obra. A parcela dos materiais teve alta de 0,77%. Já os custos da mão de obra subiram 0,23%.

Fonte: A Crítica

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