Segundo o Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), pesquisado mensalmente pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os preços dos imóveis residenciais novos aumentaram 1,73% em outubro, em comparação com o mês de setembro, que havia registrado elevação de 1,36% ante agosto.
Das dez capitais pesquisadas, oito apontaram crescimento nos preços. Com isso, o acumulado em 12 meses teve variação positiva de 14,90% em outubro, ante os 14,68% em setembro — conduta que reverteu a queda nos preços das últimas seis apurações.
As capitais que registraram os maiores aumentos de preços em outubro foram o Rio de Janeiro (2,64%), seguido de Porto Alegre (2,51%), Curitiba (1,90%), Salvador (1,80%), Fortaleza (1,43%) e Recife (1,42%). Também houve elevações em São Paulo (1,18%), Brasília (1,37%), Goiânia (1,28%) e Belo Horizonte (1,17%).
Na análise da Abecip, uma possível desaceleração do nível de atividade da economia brasileira ainda não constitui uma tendência que pode implicar desaceleração significativa das variações nos preços dos imóveis residenciais.
Segundo a entidade, com o provável final do ciclo de aumento nas taxas de juros e o recuo nos índices de inflação do país, os preços dos imóveis residenciais tendem a pelo menos acompanhar os indicadores gerais de preços, mantendo seus valores reais.