Fortaleza e Sobral são as cidades mais competitivas do Ceará; veja ranking
Para a definição das notas de cada localidade, são considerados os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas, a ONU
Fortaleza, Sobral e Maracanaú são as cidades do Ceará com maior nota no ranking de competitividade elaborado e divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Para a definição das notas de cada localidade, são considerados os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas, a ONU.
No Ceará, o Centro de Liderança Pública analisou 14 cidades (acima de 80 mil habitantes), das quais Fortaleza obteve a maior nota, com 59,36. As maiores notas da cidade foram observadas nos indicadores “Vida na água”, com 83,47; e “Saúde e bem-estar, com 74,62. O indicador “Indústria, inovação e infraestrutura” teve nota 70,78.
As notas mais baixas de Fortaleza foram observadas nos indicadores “Redução das desigualdades” (26,04) e “Fome zero” (33,53).
Depois de Fortaleza, as cidades de Sobral, Maracanaú e Caucaia tiveram as maiores notas de competitividade. Sobral ficou com 55,9; Maracanaú obteve 51,19 e Caucaia tirou a nota 50,6. As menores notas entre as 14 cidades ficaram com Maranguape (44,03); Quixeramobim (41,24) e Aquiraz (36,74).
Veja as notas das cidades cearenses
- Fortaleza: 59,36
- Sobral: 55,9
- Maracanaú: 51,19
- Caucaia: 50,6
- Iguatu: 49,59
- Juazeiro do Norte: 49
- Crato: 47,88
- Itapipoca: 47,39
- Pacatuba: 46,76
- Tianguá: 46,21
- Quixadá: 45,89
- Maranguape: 44,03
- Quixeramobim: 41,24
- Aquiraz: 36,74
Nordeste e Brasil
A nota de competitividade em Fortaleza ficou acima da média do País, de 56,72. Entretanto, a Capital cearense sequer ficou entre as 100 cidades mais competitivas do Brasil. Fortaleza obteve a 191ª colocação no ranking nacional (404 cidades). De acordo com o relatório mais da metade das 100 cidades menos competitivas do Brasil estão na região Nordeste.
No Nordeste, onde foram analisadas 90 municípios, Fortaleza ficou atrás de Maceió (63,13); Recife (61,66); João Pessoa (61,48), Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe (60,73) e Vitória da Conquista, na Bahia (60,31).
As notas consideram os componentes:
- Erradicação da pobreza;
- Fome zero e agricultura sustentável;
- Saúde e bem-estar;
- Educação de qualidade;
- Igualdade de gênero;
- Água potável e saneamento;
- Trabalho decente e crescimento econômico;
- Indústria, inovação e infraestrutura;
- Redução das desigualdades;
- Cidades e comunidades sustentáveis;
- Consumo e produção responsáveis;
- Ação contra a mudança global do clima;
- Vida na água;
- Vida na terra;
- Paz, justiça e instituições eficazes;
- Parcerias e meios de implementação.
Ceará
Entre os estados, o Ceará foi considerado pela pesquisa o 14º estado mais competitivo do País e o segundo mais competitivo do Nordeste, atrás apenas da Paraíba.
O estado mais competitivo do País, de acordo com o ranking, é São Paulo. A segunda e a terceira posições são ocupadas, respectivamente, por Santa Catarina e Paraná.
O Estado ficou em segundo lugar nacional no pilar Educação com nota de 85,9. Em seguida aparece o pilar Sustentabilidade Social com nota de 38,3, colocando o Ceará em 14ª posição no País.
Já no pilar Infraestrutura o Ceará aparece na 15ª posição com nota de 33,0. Em Segurança Pública, o Estado ficou em 16º lugar, com nota 36,1. No pilar Solidez Fiscal, o Ceará também aparece em 16º com nota 47.
O Estado também teve destaque no pilar Inovação, ficando em oitavo lugar com nota 53,2.
Destaque negativo para o pilar Potencial de Mercado. Neste quesito, o Ceará ficou na penúltima colocação entre os estados brasileiros, com nota 2,5.
Outras notas do Ceará: Eficiência da Máquina Pública (42,5), Capital Humano (24,9) e Sustentabilidade Ambiental (56,3).