Cresce o uso da construção modular no Brasil
Tecnologia permite erguer prédios rapidamente e tem sido utilizada no solo brasileiro há quase 20 anos.
Com o investimento de novas tecnologias na área da construção civil, um modelo diferente de edificação tem conquistado o mercado brasileiro: a construção modular. Essa alternativa, criada inicialmente na Europa e presente no Brasil há pelo menos 18 anos, tem se mostrado uma forma eficiente de erguer prédios e construir novos estabelecimentos em pouco tempo.
Ao aliar rapidez, agilidade e sustentabilidade, a construção modular é uma forma viável, tratando-se de aspectos técnicos e financeiros, de expandir ou até mesmo erguer novas construções em um período muito mais rápido quando comparado à alvenaria.
Diferente da construção com tijolos e cimentos, os módulos – como são chamadas as unidades prontas da construção modular – são enviados ao local da obra praticamente finalizados e não requerem uso de qualquer outro tipo de material.
De acordo com Weslley Gimenes, engenheiro civil e especialista em construção modular, o mercado brasileiro ainda apresenta algum tipo de dificuldade na compreensão dessa tecnologia, pois muitas das vezes, há pouco conhecimento e informação a respeito da tecnologia modular.
Por conta da facilidade na montagem e da possibilidade de ampliação e transformação do projeto a qualquer tempo, Weslley relata que muitas pessoas, ao conhecerem mais a fundo a tecnologia, aprovam a ideia de imediato. “Com relação a construção modular não vejo nenhuma resistência por parte do cliente, pois sempre somos elogiados pelo nosso produto e trabalho”, garante o profissional.
Dentre os benefícios na utilização dessa metodologia, pode-se destacar: a velocidade de montagem (muito mais rápida), limpeza da obra (sem geração de resíduos e entulhos) e a facilidade para alterações de layout.
No painel, é possível ainda utilizar outros tipos de acabamento para transformar o projeto conforme necessário. “Existem vários tipos de acabamentos que podem ser usados e mudar a parte externa dos módulos. O mais em conta seria a adesivação dos painéis. Mas também é muito usado as placas de alumínio composto (ACM), o gesso acartonado, a marcenaria e muitos outros”, enfatiza.
Por ser um material sustentável, os impactos dessa construção ao meio ambiente são mínimos, pois geram pouquíssimos resíduos nas obras. “Além disso, essas sobras são destinadas à reciclagem do material”, diz.
Fonte: Obra 24horas