O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,8% em março de 2025 frente a fevereiro, superando as expectativas do mercado, que projetavam avanço de 0,3 %.
Na comparação com março de 2024, o indicador cresceu 3,5%. No acumulado de 12 meses até março, houve alta de 4,17%, enquanto a variação acumulada do ano ficou em 3,68%.
Indústria e agropecuária lideram crescimento
O desempenho mensal foi impulsionado principalmente pela indústria, que apresentou crescimento de 2,15%. A agropecuária também contribuiu positivamente, com alta de 1,05%.
Demais segmentos registraram os seguintes resultados:
- Serviços: +0,30%
- Impostos: +0,17%
- Ex-agropecuária: +0,73%
Primeiro trimestre encerra com alta de 1,3%
No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o IBC-Br cresceu 1,3% frente ao quarto trimestre de 2024. Os destaques setoriais foram:
- Agropecuária: +6,08%
- Indústria: +1,58%
- Serviços: +0,75%
- Impostos: +0,70%
- Ex-agropecuária: +1%
Tendência de expansão moderada
A média móvel trimestral, que suaviza variações pontuais para indicar tendências, registrou alta de 0,78% em março, na comparação com os três meses encerrados em fevereiro. O Banco Central destaca que o dado acumulado em 12 meses tende a oferecer uma visão mais estável da economia.
IBC-Br x PIB oficial
Embora o IBC-Br seja amplamente utilizado como termômetro da economia, o Banco Central ressalta que ele não substitui o PIB oficial divulgado pelo IBGE, pois há diferenças metodológicas e conceituais entre os dois indicadores.
A última leitura oficial do PIB, referente ao quarto trimestre de 2024, apontou crescimento de 0,2%, com o ano fechado em alta de 3,4%, totalizando R$ 11,7 trilhões.