Mercado de Energia Fotovoltaica cresce no Brasil
Cerca de 50 profissionais da área elétrica estiveram reunidos na Reymaster Materiais Elétricos – em Curitiba (PR) – no dia 18 de Outubro para conhecer mais sobre o setor de Energia Fotovoltaica no Brasil e no Mundo.
Ministrado pelo Gerente de Mercado de Energia da Weidmuller/Conexel, Wagner Ogura, o workshop apresentou dados de mercado e as novas soluções da fabricante para instalação de geradores de energia solar.
“Notamos o interesse crescente dos profissionais da área pelo assunto e por isso decidimos promover um evento com a Weidmuller/Conexel, parceira desde a nossa fundação”, explicou Marco Stoppa, diretor da Reymaster.
O mercado de energia solar fotovoltaica (FV) está em constante crescimento no Brasil. Nos anos de 2017 e 2018, foram registradas mais de 100 mil residências com a tecnologia, dado que coloca o país na décima posição no ranking mundial com maior potência instalada.
Segundo Ogura, os próximos anos serão de aumento exponencial na procura desta solução, visto que menos de 1% de toda a matriz energética brasileira advém da energia solar.
“O Brasil é um país propício para o desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica. Nossa pior região em irradiação solar, que é o Estado do Paraná, é ainda melhor que regiões da Europa, por exemplo, que registram altas taxas de utilização desta energia. Isso sem contar que o país possui grandes reservas de silício, componente das placas solares, sendo assim um local privilegiado para o desenvolvimento do setor”.
De acordo com Ogura, entre os benefícios da Energia Fotovoltaica estão o seu baixo impacto ambiental, menos desperdício de energia e curtos prazos de instalação. Já entre os principais desafios para do mercado estão os custos dos produtos e de sua instalação, mas que vem registrando decréscimos consideráveis a cada ano. “A solução está cada vez mais acessível”, afirma Ogura.
O Engenheiro Eletricista Juliano Ribas, da Engerede, participou do workshop e disse que a sua empresa começará a fazer instalações do tipo. “Correndo pela Europa esta tecnologia é muito comum, e tem futuro aqui no Brasil. Tenho esperança que vamos comercializar muito esse sistema. Nós já estamos nos preparando, fazendo cursos e participando de algumas concorrências públicas. Focamos em comércios, escolas e construtoras”, afirmou.
O acesso a financiamentos especiais e a isenção no ICMS incentivam a utilização ainda maior da solução. A projeção para 2026 é que o Brasil acumule 13,3 GW de capacidade instalada, um aumento de quase 400% se comparado com a capacidade de 2017, que foi de 1,1 GW.