O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), medido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), registrou variação de 0,53% em fevereiro, resultado inferior ao apurado no mês anterior (0,41%). O indicador ficou em 9,17% em termos nominais no acumulado de 12 meses, chegando ao quarto mês consecutivo de desaceleração.
Segundo a Abecip, a desaceleração das variações acumuladas de 12 meses foi observada em todas as dez capitais analisadas pelo IGMI-R, com exceção do Recife, que passou de 1,53% em janeiro para 1,75% em fevereiro, e de Brasília com um pequeno avanço, de 9,12% em janeiro para 9,28% em fevereiro.
Na variação mensal, Salvador foi a única entre as capitais com queda nos preços dos imóveis residenciais (-0,04%). São Paulo foi a capital com maior variação mensal (1,17%), seguida de Brasília (0,56%) e Goiânia (0,34%).
Em 12 meses, depois de São Paulo (14,82%), as maiores elevações ocorreram em Curitiba (9,60%), Brasília (9,28%), Porto Alegre (7,82%) e Goiânia (6,97%). O menor aumento foi registrado no Recife (1,75%).
De acordo com a Abecip, para os próximos meses, a trajetória dos preços dos imóveis residenciais está condicionada à evolução do programa de imunização, já que, no momento atual, o agravamento da pandemia impôs medidas de isolamento que afetam a economia.
“A esse desafio, somam-se a preocupação em relação à dinâmica dos índices de preços ao consumidor e no atacado mencionada anteriormente, que tende a tornar as condições de crédito menos favoráveis, e as dificuldades em conceder novos estímulos econômicos”, diz a entidade.
