Fortaleza – CE | sábado 2 de agosto de 2025 / 11:08

Aluguel residencial sobe 5,66% no 1º semestre de 2025 e supera inflação

Campo Grande, Belém e Aracaju lideram altas; Manaus tem melhor rentabilidade para investidores

O mercado de aluguel residencial no Brasil encerrou o primeiro semestre de 2025 com alta de 5,66%, de acordo com levantamento nacional. O aumento, embora mais moderado em junho (+0,51%) frente aos meses anteriores (1,15% em abril e 0,59% em maio), supera com folga a inflação oficial do período, medida pelo IPCA, de 2,99%.

Entre as 22 capitais monitoradas, 21 registraram alta nos preços de locação, com Campo Grande (MS) liderando o ranking ao acumular +12,69%. Em seguida aparecem Belém (PA) com +8,94% e Aracaju (SE) com +8,77%. Brasília foi a única capital com variação negativa, registrando queda de -2,08%.

Preço do m²: São Paulo lidera ranking nacional

São Paulo mantém a liderança como cidade com aluguel mais caro do país, com valor médio de R$ 61,32/m², seguida de Belém (R$ 58,99/m²) e Recife (R$ 58,78/m²). O valor médio nacional em junho foi de R$ 49,23/m².

Imóveis de 1 dormitório continuam com o maior preço médio: R$ 66,48/m², enquanto unidades com 3 dormitórios têm os menores valores, com R$ 41,98/m².

Rentabilidade: imóveis menores lideram retorno ao investidor

A rentabilidade média anual do aluguel residencial foi de 5,93%, ligeiramente abaixo de aplicações como poupança ou títulos indexados à Selic. O destaque ficou para os imóveis de 1 dormitório, que ofereceram retorno de 6,72% ao ano. Já unidades com quatro ou mais dormitórios tiveram o pior desempenho, com 4,89%.

Entre as cidades, os melhores retornos foram observados em Manaus (8,44%) e Belém (8,34%), enquanto Vitória (4,13%) e Curitiba (4,55%) ficaram na lanterna em atratividade para investidores.

Top 5 capitais com maiores altas no 1º semestre:

  1. Campo Grande (MS): +12,69%

  2. Belém (PA): +8,94%

  3. Aracaju (SE): +8,77%

  4. Cuiabá (MT): +8,66%

  5. Belo Horizonte (MG): +8,59%

Perspectiva do mercado

Apesar da desaceleração do ritmo de crescimento mensal, o mercado de locação se mantém aquecido, especialmente em regiões que atraem migração urbana, investimentos em infraestrutura ou turismo. A valorização acima da inflação confirma o momento favorável ao investidor que busca renda passiva via imóveis.

A tendência para o segundo semestre dependerá de variáveis como política de juros, dinâmica da renda das famílias, e cenário econômico nacional.

Fonte: Redação

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