O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou variação de 0,60% em junho, percentual inferior a maio, quando foi apontada taxa de 4,10%. Utilizado para reajustar os aluguéis, o indicador acumula inflação de 15,08% em 2021, enquanto a somatória dos últimos 12 meses é de 35,75%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,42% em junho, ante 5,23% em maio. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 1,32% em junho. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 1,59%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,98% para 2,45%, no mesmo período.
O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,95% em junho, face a 2,08% no mês anterior.
O grupo Bens Intermediários foi de 2,59% em maio para 1,78% em junho, impactado principalmente pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 3,32% para 1,71%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 10,15% em maio para 1,28% em junho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apura a variação do varejo e representa 30% do índice, subiu 0,57% em junho frente a 0,61% em maio. Cinco das oito classes de despesas componentes do índice registraram alta em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,89% para 0,07%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 2,30% em junho, ante 1,80% em maio. Os três grupos componentes do INCC registraram variações na passagem de maio para junho: Materiais e Equipamentos (2,93% para 1,75%), Serviços (0,95% para 1,19%) e Mão de Obra (0,99% para 2,98%).