O Índice FipeZap de Vendas Residenciais apontou que, em junho, o valor médio de venda de imóveis residenciais foi de R$ 7.655/m², com variação de +0,57% frente ao mês anterior, o que indica aceleração após alta de 0,48% em maio. Trata-se da maior elevação do índice desde agosto de 2014, quando foi apurada uma alta mensal de 0,68%.
Nos últimos 12 meses, o valor teve avanço nominal de 4,76%. Comparando-se com a inflação acumulada nos últimos 12 meses (+8,40%), de acordo com o IPCA (IBGE), o índice exibe queda real de 3,36%. Em relação ao acumulado de 2021, o preço médio dos imóveis subiu 2,17%. Se a variação de +3,82% do IPCA for confirmada, os preços dos imóveis terão queda real (considerada a inflação) de 1,58%.
Em junho, das 16 capitais monitoradas, 15 delas apresentaram elevação, destacando-se: Manaus (+2,14%), Vitória (+1,60%), Brasília (+1,49%), Curitiba (+1,47%), Goiânia (+1,40%), Florianópolis (+1,26%), Maceió (+0,81%), Fortaleza (+0,72%) e Porto Alegre (+0,64%). A única exceção entre as capitais acompanhadas foi novamente Campo Grande, onde a variação registrada foi de -0,94%.
A pesquisa apurou ainda que, em junho, a cidade do Rio de Janeiro permaneceu com o metro quadrado mais caro do País (R$ 9.545/m²). Em segundo lugar está São Paulo (R$ 9.529/m²), seguida por Brasília (R$ 8.336/m²). Os municípios com o menor valor médio de venda foram Campo Grande (R$ 4.327/m²), João Pessoa (R$ 4.692/m²) e Goiânia (R$ 4.721/m²).