Ao fim do primeiro trimestre do ano, o Índice FipeZAP+, divulgado pelo DataZAP+, registrou valorização de 1,10% nos preços de venda de imóveis residenciais. Apesar da alta, o resultado é inferior à inflação do consumidor (+2,07%) do mês de março, de acordo com dados do IPCA/IBGE e da variação dos preços da economia brasileira do IGP-M/FGV (+0,20%).
Das 50 cidades monitoradas pelo índice em março, 44 tiveram alta nominal nos preços residenciais. As maiores variações foram observadas em Campo Grande (+5,12%); Goiânia (+4,09%); João Pessoa (+3,79%). Enquanto isso, Porto Alegre (-0,20%); Brasília (-0,17%) e Vitória (-0,15%) ficaram do outro lado do ranking, com os piores resultados do mês.
Mesmo com o primeiro trimestre do ano ter ficado abaixo da inflação, o Índice registrou um avanço de 5,66% nos últimos 12 meses – variação superior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+4,63%)* e pelo IGP-M/FGV (+0,17%). Durante o período, as capitais que registraram maior alta foram Goiania (+17,68%); Campo Grande (+13,40%) e Maceió (+12,94%), que ultrapassaram os 10% de valorização.
Preço Médio de Venda por Cidade
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A cidade de São Paulo continua com o valor médio do metro quadrado mais caro do País em março. Para comprar um imóvel na capital paulista, é necessário desembolsar R$ 10.304/m². Se a residência estiver localizada no Itaim Bibi, onde se encontra o m² mais valorizado do município, o valor sobe para R$ 16.244 /m². Pinheiros (R$ 15.520 /m²), Jardins (R$ 14.363 /m²), Moema (R$ 13.798 /m²) e Vila Mariana (R$ 12.559 /m²) integram o top 5 de bairros mais caros da região.
Depois de São Paulo, a capital mais cara do Brasil para comprar um imóvel é Vitória (R$ 10.223/m²), seguida por Florianópolis (R$ 9.907/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.882/m²) e Brasília (R$ 8.795/m²). Desconsiderando as capitais, o metro quadrado mais caro do País continua sendo Balneário Camboriú (SC), custando R$ 11.876/m².