O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da construção registrou queda de 6,2 pontos em novembro, para 53,9 pontos. A variação também foi de declínio em todos os componentes do indicador, tanto no Índice de Condições Atuais quanto no Índice de Expectativas.
O Índice de Expectativas sobre a economia brasileira para os próximos seis meses indica migração de um estado de otimismo para um estado de pessimismo dos empresários da construção, ao declinar 11,6 pontos. Entre outubro e novembro de 2022, o índice caiu de 59,9 pontos para 48,3 pontos, cruzando a linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo.
O Índice de Condições Atuais, por sua vez, foi de 57,6 pontos em outubro, para 53,6 pontos em novembro, registrando queda de 4 pontos. O principal fator que explica o recuo, segundo a CNI, é a expectativa para a economia brasileira para os próximos seis meses.
“Os empresários da construção seguem otimistas, mas o otimismo se mostra bem mais moderado que em meses anteriores. Os empresários da construção esperam menor crescimento da atividade e menor número lançamento de novos empreendimentos e serviços nos próximos seis meses. Além disso, pretendem comprar menos insumos e matérias-primas e aumentar menos o número de empregados”, diz a entidade.
Os dados foram divulgados na Sondagem da Indústria da Construção, apurada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também constatou estabilidade na Utilização da Capacidade Operacional da construção, de 68%.
O resultado, entretanto, é promissor, já que esse é o quarto mês consecutivo do patamar que representa o maior nível para um mês de outubro desde 2013.
