6 cidades do futuro que estão sendo construídas do zero
As cidades priorizam o uso da tecnologia e, na maior parte dos casos, de ideais sustentáveis
Ao redor do mundo, cidades estão sendo construídas do zero com planos ousadas que parecem parte de filmes futuristas. Na Coreia do Sul, por exemplo, um projeto prevê a criação de uma cidade inteligente sem carros. Já em países do Oriente Médio, existem propostas em desenvolvimento para a formação de novos centros econômicos globais, pensados para competir com cidades como Hong Kong, Dubai e até Nova York. Em comum, todos estes projetos partem de locais não habitados para o desenho detalhado de uma nova cidade.
De acordo com um artigo publicado pela Universidade McGill, situada em Montreal, no Canadá, cerca de 150 cidades começaram a ser desenvolvidas ao longo das duas últimas décadas. Parte destes projetos possuem estratégias que visam aquecer a economia e atrair investimentos estrangeiros. Para isso, as cidades são baseadas em propostas tecnológicas e, em muitos casos, sustentáveis.
Conheça a seguir seis cidades do futuro que estão sendo construídas do zero!
1. Songdo, na Coreia do Sul
O Distrito Empresarial Internacional (IBD) de Songdo, na Coreia do Sul, é uma cidade inteligente que possui uma proposta ousada: substituir o uso de carros. O município sul-coreano está sendo construído desde 2002, com um investimento inicial de US$ 40 bilhões (cerca de R$ 210 bilhões, na cotação atual). Além de priorizar o uso do transporte público e de bicicletas, a cidade também possui um plano urbanístico que aproxima os locais de trabalho e lazer dos distritos residenciais para minimizar o tempo deslocamento dos moradores. A região conta ainda com cerca de 80 quilômetros de ciclovias e aproximadamente 40% de sua área total destinada às áreas verdes.
2. Forest City, na China
Se tornar a primeira cidade totalmente ecológica do mundo é o intuito de Forest City, na China. A cidade, projetada pelo arquiteto italiano arquiteto italiano Stefano Boeri, será formada por edifícios verdes, cobertos por plantas, que serão divididos entre áreas residenciais, comerciais e recreativas. A região deve funcionar ainda como um habitat para aves, insetos e pequenos animais. Além disso, o plano urbanístico do local espera que a cidade possa minimizar os impactos ambientais ao absorver 10 mil toneladas de CO2 da atmosfera por ano.
3. Cidade portuária de Colombo, no Sri Lanka
Por meio de um investimento inicial de US$ 1,4 bilhão (aproximadamente R$ 7,3 bilhões, na cotação atual), o governo do Sri Lanka está desenvolvendo uma cidade portuária, dentro da capital Colombo, pensada para competir com importantes centros econômicos do mundo, como Hong Kong e Dubai, e se tornar um polo turístico. Com uma área de 269 hectares, o terreno que está sendo utilizado para a construção da cidade possui o tamanho da zona central de Londres e é rodeado pelo Oceano Índico. A cidade, prevista para ser concluída somente em 2041, teve suas obras suspendidas após sofrer uma série de pressões de governantes e ambientalistas, que acreditam que a construção pode danificar a costa litorânea.
4. Woven City, no Japão
A fabricante japonesa Toyota está desenvolvendo uma cidade inteligente de 175 acres pensada para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias voltadas para mobilidade e sustentabilidade. A Woven City foi projetada pelo escritório de arquitetura dinamarquês BIG, do renomado arquiteto Bjarke Ingels, e será formada por sistemas conectados, capazes de promover o equilíbrio entre veículos, seres humanos e a natureza. No link, saiba mais sobre a nova cidade inteligente do Japão.
5. Putrajaya, na Malásia
Pensada como uma alternativa para a superpopulação, a cidade de Putrajaya, na Malásia, começou a ser construída em 1995 para se tornar o novo centro administrativo do país. A região possui um plano urbanístico baseado no conceito de cidade jardim inteligente, com foco na criação de áreas verdes e no uso de recursos tecnológicos para reduzir os impactos ambientais. Com uma área total de somente 49 m², a pequena cidade conta somente com cerca de 90 mil habitantes, sendo a maior parte deles servidores públicos. Isso porque o local abriga o gabinete do primeiro-ministro e a maior parte dos escritórios administrativos do país.