Cobogó: o que é e como usá-lo na arquitetura

O cobogó é uma forma prática de integrar os ambientes da sua casa, gerando ventilação e iluminação natural

Para aumentar a ventilação e a iluminação natural, muitos arquitetos usam o cobogó. Ele nada mais é que um tijolo vazado, com diversos formatos, desenhos e materiais. De acordo com a arquiteta Cristiane Schiavoni, é possível encontrar no mercado a estrutura vazada de cerâmica, de porcelana, de cimento, de plástico, entre outros materiais. Esse elemento apresenta formas e desenhos inspirados na própria natureza. “Nós temos sim uma tendência para desenhos que lembram elementos da natureza, e os  geométricos continuam muito em alta”, revela a profissional.

Na arquitetura, ele traz sutileza aos ambientes, funcionando como uma divisória interna, que é capaz de proporcionar integração entre os espaços, mantendo a privacidade dos cômodos. Além de ser um elemento funcional, ele também atua como item decorativo. Com diferentes formatos, cores e tamanhos, ele dá um charme especial para o ambiente e ainda é fácil de harmonizá-lo, esteticamente, com diferentes estilos.

Dentro da decoração minimalista, é possível encontrar o cobogó com espessura mais fina e em tons neutros. Já para quem curte um projeto arquitetônico maximalista, é bom apostar nas cores vibrantes e tamanhos maiores. Esse elemento também é muito usado na fachada de consultórios e de imóveis comerciais, pois trazem um ar moderno e intimista. Segundo a arquiteta Beatriz Quinelato, a vantagem de usá-lo em um projeto é que, além de ser atrativo visualmente, ele pode disfarçar uma vista, sem esconder completamente os detalhes.

Para quem pensa em economizar na hora de decorar uma casa, o cobogó pode ser uma boa alternativa. “Temos alguns que são muito especiais e com valores mais elevados, mas é possível encontrar peças com custo bem reduzido, de até 10 reais”, diz Beatriz. O preço pode variar de acordo com o material e tamanho. Segundo a arquiteta Cristiane Schiavoni, os cobogós que são feitos do próprio tijolo e de argila, costumam ter um preço bem acessível.

A instalação é similar a uma construção de uma parede. “Normalmente se assenta com argamassa mesmo, como se estivesse assentando tijolo. A única coisa é que, dependendo do tamanho da parede ou do tamanho da configuração do cobogó, é preciso colocar um vergalhão ou um aço, trazendo, assim, sustentação para a parede”, explica a profissional Cristiane Schiavoni. Além disso, é preciso começar sempre pelas extremidades, conclui a arquiteta Beatriz.

Fonte: Casa & Jardim