Cartão Reforma quer padronizar assistência técnica

Ministério das Cidades chama conselhos profissionais para formatar modelo de contratação de arquitetos e engenheiros para programa que subsidia reformas domésticas

O Ministério das Cidades convocou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) para ajudarem a construir um novo modelo de assistência técnica para os beneficiários do Cartão Reforma.

Atualmente, o programa oferece um subsídio de até R$ 7.500 para que famílias com renda mensal de até R$ 1.800 comprarem materiais de construção para reformar ou ampliar suas residências, além da assistência técnica para os projetos. No entanto, de acordo com Angélia Faddoul, gerente da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, o serviço estava dissociado da realidade das famílias, pois não existe um padrão básico a ser seguido.

O Ministério das Cidades estima que o programa viabilize a reforma de 80 mil residências em 200 municípios até o final do ano. A verba para a assistência técnica para esses locais deve variar entre R$ 750.000 e R$ 5 milhões. Serão priorizadas obras em quartos e banheiros, reformas no telhado e instalações de fossas e sumidouros. “Se não houver assistência técnica, o resultado de um programa como o Cartão Reforma pode ser extremamente danoso”, comenta Angélia Faddoul.

O CAU/BR informou que os conselhos regionais já destinam 2% do seu orçamento anual para apoiar ações de assistência técnica em habitação social. Entre as iniciativas em andamento está o edital do CAU/GO, que reservou R$ 70 mil para financiar projetos de reformas populares. Os arquitetos podem submeter suas propostas até o dia 29 de junho.

Fonte: AECWEB