Cura do concreto: como solução química pode potencializar qualidade da estrutura durante esse processo
Um dos cuidados essenciais na cura do concreto é evitar que a água da mistura evapore rapidamente, o que pode causar baixa resistência e fissuras.
Com um consumo anual de mais de 62 milhões de toneladas de cimento no Brasil, de acordo com a entidade Cimento.org, o país é terreno fértil para soluções que potencializam a qualidade e resistência das construções.
No processo de cura do concreto, por exemplo, a busca de produtos que melhorem a secagem é essencial, ainda mais em regiões onde o clima tropical promove uma intensa variação de temperaturas.
Uma dessas soluções é o CQ Curamix, produto desenvolvido pela Camargo Química, empresa pioneira no segmento de soluções químicas para a construção civil.
Elaborado à base de água, o CQ Curamix, explica Fábio Camargo, CEO da Camargo Química, é produzido através de um processo totalmente automatizado em uma fábrica baseada em soluções de inteligência artificial e dosagens automatizadas, garantindo um alto padrão de qualidade e uniformidade em todos os lotes.
A aplicação do produto é simples e prática, e a sua eficiência impacta diretamente na longevidade do concreto: ao ser aplicado sobre a superfície, o CQ Curamix cria uma película polimérica uniforme, que impede a evaporação brusca da água.
“Essa película protege a mistura do concreto, garantindo que a cura, que é o processo de hidratação do cimento, ocorra no tempo ideal. Ela mantém a maior umidade possível e contribui para promover a resistência mecânica e aumento da durabilidade do concreto, minimizando fissuras, e melhorando assim a resistência e durabilidade da estrutura”, destaca Fábio Camargo, CEO da Camargo Química.
A solução, muito utilizada em pisos industriais, lajes e outros elementos, ganhou ainda mais destaque no mercado durante o último verão, visto que o país registrou recordes de temperatura, o que causa um grande desafio na cura do concreto e nos processos de construção como um todo.
Inovações – De acordo com Camargo, além do concreto tradicional, um dos usos cada vez mais frequentes do agente de cura da Camargo Química é na produção do PUC, o Pavimento Urbano de Concreto.
O PUC tem sido uma escolha frequente para a construção de obras públicas e privadas, devido à alta durabilidade da estrutura. Ao contrário do asfalto, ele não absorve totalmente o calor, reduzindo as “ilhas de calor” e não sofre danos pela alta variação de temperaturas – situação comum no Brasil. Durante a cura, ganha ainda mais resistência quando utilizado com agentes que inibem a rápida evaporação da água.
“Temos visto que a combinação do PUC com o Curamix tem sido uma escolha frequente de grandes construtoras e concreteiras, pois o resultado final é muito interessante. Se obtém espaços de extrema qualidade e de baixa manutenção, especialmente no caso de fissuras, o que faz muita diferença para o consumidor final e reduz consideravelmente a necessidade de reparos ao longo da construção e nos anos seguintes, melhorando a estrutura contra a entrada de agentes nocivos ao concreto e reduzindo as possíveis patologias”, complementa o CEO da Camargo Química.