Índice Nacional de Custo da Construção avança 0,23% em março

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,50% neste mês após o avanço de 0,32% apurado na leitura de fevereiro

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) ficou em 0,23% em março, mostrando aceleração ante a alta de 0,14% registrada em fevereiro, divulgou nesta segunda-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,50% neste mês após o avanço de 0,32% apurado na leitura de fevereiro. Já o índice referente àMão de Obra registrou taxa zero, mesma variação do segundo mês do ano.

Das sete capitais analisadas, cinco registraram aceleração em suas taxas de variação em março ante fevereiro: Salvador (0,21% para 0,30%), Brasília (0,02% para 0,38%), Belo Horizonte (-0,02% para 0,17%), Rio de Janeiro (0,25% para 0,28%) e São Paulo (0 14% para 0,22%).

Em contrapartida, apresentaram desaceleração nas taxas as cidades de Recife (0,36% para 0,24%) e Porto Alegre (0,17% para 0,05%).

Materiais, equipamentos e Serviços

A inflação maior no grupo Materiais, Equipamentos e Serviços contribuiu para a aceleração do INCC-M entre fevereiro e março (0,14% para 0,23%). Segundo divulgação da FGV, o indicador avançou de 0,32% no mês passado para 0,50% neste mês.

Nos subgrupos, a alta foi generalizada. Em março, houve aceleração de 0,40% para 0,47% em materiais e equipamentos, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,26% para 0,38%. Já em Serviços (-0,01% para 0,59%), houve influência de projetos (-1,47% para 1,26%).

Assim como em fevereiro, o Índice relativo à Mão de Obra teve taxa zero em março.

Influências individuais

Entre as maiores influências individuais de alta, além de projeto, a FGV destacou os itens metais para instalações hidráulicas (0,21% para 1,29%), vergalhões e arames de aço ao carbono (mesmo com a desaceleração de 1,19% para 0,74%), tubos e conexões de ferro e aço (0,13% para 1,25%) e cimento portland comum (0,58% para 0,73%).

Por outro lado, as maiores influências de baixa foram argamassa (0,62% para -0,75%), placas cerâmicas para revestimento (0,45% para -0,73%), massa de concreto (apesar da aceleração de -1,45% para -0,10%), tijolo/telha cerâmica (0,39% para -0,06%) e massa corrida para madeira (-0,40% para -0,74%).

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Fonte: Diário do Nordest