Persiana com repelente pode ajudar na prevenção contra febre amarela
Após surtos da doença, novas soluções para proteção surgem no mercado.
No final de 2017, o Brasil, a região sudeste, mais especificamente, enfrentou um surto de febre amarela que não se via desde os anos 2000. Com isso, campanhas de conscientização e cuidados redobrados foram adotados para o controle da doença e do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti, que além da febre amarela também foi o responsável por surtos de Dengue, Zika e Chikungunya. Por conta dessa demanda, algumas empresas se adaptaram e investiram em soluções que ajudassem a população, exemplo disso foi a G Têxtil.
A indústria têxtil, fabricante de tecidos para persianas, acompanhou o primeiro surto causado pelo mosquito em 2016 e decidiu investir em uma tecnologia que permite à persiana repelir o mosquito, fazendo com que ele não entre no ambiente. Esse tipo de proteção também é usada em algumas roupas para segurança do trabalho, locais insalubres ou peças antichamas, devido a uma concentração de elementos químicos que o tecido recebe, resultando em um produto com ação repelente.
De acordo com Felipe Tanner, gerente industrial da G Têxtil, a fibra que será usada no tecido da persiana é imersa em um banho químico com a temperatura de 180°, sofrendo assim uma termofixação. Esse procedimento faz com que o tecido já venha com essa proteção em sua composição, com isso, o repelente tem o mesmo tempo de vida útil que a persiana. O mosquito, após alguns segundos na persiana, acaba morrendo devido ao contato com o componente químico. “É o mesmo princípio que um repelente de tomada, por exemplo. A diferença é que a persiana não solta o produto, ela já é feita com ele. O interessante também em se escolher uma persiana com essa proteção é que pode proteger não só contra mosquitos, mas contra outros insetos que podem gerar reações alérgicas em algumas pessoas”, explica o gerente.
Tanner também assegura que o produto não oferece nenhum dano à saúde e pode ser usado em todos os cômodos, não havendo problema no contato com a pele, já que o repelente não faz mal ao ser humano. A empresa percebeu um aumento no pedido desse produto após os surtos de febre amarela registrados no final de 2017 e início de 2018, mas acredita que a demanda aumente nos próximos verões. “O tecido é um produto diferenciado, pelo toque já conseguimos sentir, logo ele resulta em uma persiana mais cara. Cabe ao lojista fazer um bom trabalho de divulgação e aproveitar esse diferencial ao seu favor”, complementa.
Para assegurar o consumidor, esse tipo de persiana já vem certificada de suas propriedades repelentes e deve ser identificada pelo lojista. O produto estará disponível no estande da G Têxtil na feira R+T South America, maior feira de persianas e sistemas de proteção solar da América Latina.
Fonte: Obra 24horas