Alta no preço de imóveis residenciais segue acelerada em março, diz FipeZAP
Imóveis residenciais custaram R$ 8.845 por metro quadrado, na média nacional
O índice FipeZAP para venda de imóveis residenciais registrou aumento de 0,64% em março, uma aceleração ante os três meses anteriores, que tiveram altas de 0,29%, 0,36% e 0,49%.
O índice utiliza dados de 50 cidades brasileiras, incluindo 16 capitais. A capital com maior elevação de preço em março foi Curitiba (PR), com alta de 1,99%. Em São Paulo, o aumento foi de 0,51%.
No acumulado do primeiro trimestre, o índice registra alta de 1,5% no preço dos imóveis residenciais para venda.
Curitiba é novamente a capital com maior alta no período, de 4,27%. Na capital paulista, a variação nos preços ficou positiva em 1,12%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento registrado pelo índice FipeZAP é de 5,54%, na média nacional. O valor está acima do IGP-M, que teve variação negativa de 4,26%, e da prévia da inflação, o IPCA-15, que obteve alta de 4,13% até março. Os dois índices são usados para correção de contratos de locação residencial.
Em São Paulo, o aumento acumulado no último ano, de acordo com o FipeZAP, é de 4,77%, bem longe da maior alta registrada por uma capital no período, os 14,78% de Maceió (AL).
Os imóveis residenciais custaram R$ 8.845 por metro quadrado, na média nacional, em março.
Entre as 50 cidades analisadas, os dois maiores preços estão no Estado de Santa Catarina: Balneário Camboriú, com média de R$ 12.903 por metro quadrado, e Itapema, com R$ 12.766.
A terceira cidade mais cara é a capital com maior valor em março, Vitória (ES). O preço médio do metro quadrado para venda na capital capixaba foi de R$ 11.173.
Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 10.794.