Preço dos imóveis residenciais tem leve crescimento em junho, diz Abecip
IGMI-R variou 0,55% no mês, resultado inferior ao apurado em maio (1,06%). O indicador acumulado em 12 meses avançou para 10,06%
O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), medido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), registrou variação de 0,55% em junho, resultado inferior ao apurado no mês anterior (1,06%). O indicador acumulado em 12 meses avançou para 10,06%.
Segundo a Abecip, apenas três das dez capitais analisadas pela pesquisa do IGMI-R tiveram variações positivas no valor nominal: Rio de Janeiro (0,14% em junho ante 0,02% em maio), Recife (0,15% em junho ante 0,06% em maio) e Curitiba (1,08% em junho ante 0,82% em maio). Apesar dos resultados, entre essas três capitais, apenas Curitiba manteve a trajetória de aceleração nas variações acumuladas em 12 meses (10,08% em junho).
Em termos absolutos, as variações mensais apuradas no Rio de Janeiro e Recife foram modestas, o que reverteu ligeiramente nos dois casos as trajetórias de aceleração nos resultados acumulados em 12 meses. Goiânia foi a terceira capital, registrando essa ligeira reversão no resultado acumulado em 12 meses, enquanto as demais sete capitais mantiveram as respectivas trajetórias de aceleração na mesma base de comparação.
Conforme a Abecip, “as diferenças regionais entre esses resultados do mês que fechou o primeiro semestre do ano podem ser vistas como responsáveis pela heterogeneidade no que ainda representa um processo de recuperação geral nos preços dos imóveis residenciais em todo o país”.
A pesquisa apurou, ainda, que houve ganhos de diferentes intensidades em todas as capitais. São Paulo continua sendo o destaque tanto nas variações acumuladas em 12 meses (15,60%) quanto na variação acumulada durante o primeiro semestre de 2020 (10,54%). Já o Rio de Janeiro, única entre as dez capitais analisadas a apresentar variação acumulada negativa no primeiro semestre do ano passado (-0,47%), ainda mostra uma recuperação lenta, com a menor variação acumulada no primeiro semestre de 2020 (+1,76%).