Retomada do mercado imobiliário propicia bom momento para construção de imóveis sustentáveis
Cenário econômico de baixa histórica na taxa de juros e crescimento do PIB faz aumentar a procura por casas ecológicas
Depois de vários anos de intensa crise financeira, os sinais de recuperação da economia brasileira começam a aparecer. A taxa Selic, considerada a taxa básica de juros no Brasil, está no patamar de 4,5% ao ano, o menor percentual desde o início do regime de metas para inflação, em 1999.
Além disso, o país não registra queda no Produto Interno Bruto (PIB) desde o quarto trimestre de 2016, sendo que a expectativa é que a economia tenha crescido cerca de 1% em 2019. Os indicadores aumentam a confiança dos brasileiros e de setores da economia, principalmente do mercado imobiliário.
Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupanças (Abecip), no primeiro semestre do ano passado houve um aumento de 33% na liberação de crédito para financiamento de imóveis no Brasil, na comparação com o mesmo período de 2018. Neste mesmo período, houve um salto de 31% no número de imóveis financiados pelos brasileiros.
Esse cenário positivo torna propicio o momento para a aquisição de imóveis, principalmente os sustentáveis, que têm verificado um aumento na procura. Luigi Scianni Romano, sócio-fundador da incorporadora Alphaz, que possui como diferencial a aplicação de soluções sustentáveis em seus projetos, fala que a retomada do mercado é notória.
“O Brasil vem de uma crise imobiliária muito complicada nos últimos 5 anos, que estagnou o mercado e praticamente congelou a atividade da construção civil. As empresas que conseguiram se destacar dentro dessa fase, com certeza irão crescer com esse reaquecimento do mercado. A Alphaz se enquadra nessa qualificação, pois foi uma empresa que surgiu na crise e vem crescendo desde sua fundação”, diz Luigi.
Por que investir em uma construção sustentável?
Mais do que uma tendência, a sustentabilidade aponta para o futuro. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a área de construção de imóveis verdes deve gerar mais de 6,5 milhões de empregos até 2030. Atualmente, o Brasil está entre os cinco principais países no ranking de construções verdes no mundo.
O sócio-fundador da Alphaz pontua que o país tem amadurecido cada vez mais nesse sentido e que os compradores estão se conscientizando sobre a importância de possuir um imóvel que respeita a natureza.
“A sustentabilidade não termina na entrega das chaves, precisa ser perpetuada pelos investidores ao longo do uso de seus imóveis. Ou seja, o hábito sustentável precisa crescer na sociedade junto com empresas e soluções que fortaleçam e facilitem esses hábitos”, complementa Luigi.
Além do potencial do setor, investir em imóveis sustentáveis é ter uma garantia de melhores rendimentos. De acordo com o Green Building Council (GBC), imóveis sustentáveis se valorizam em até 30% após a entrega.
A rentabilidade de imóveis ecológicos é bastante significativa, explica Luigi. No caso da Alphaz, a empresa pratica uma inteligência de produção que permite ao cliente pagar um preço mais barato do que os concorrentes. Isso pode ser revertido para o bolso do dono do imóvel em uma revenda ou até mesmo no caso de uma locação.
“Realizamos um estudo detalhado do mercado imobiliário da região e mesmo nossos projetos sendo assinados por grandes nomes da arquitetura, com soluções sustentáveis e localização estratégica, são mais baratos em comparação com o que é praticado pelo mercado. O nosso condomínio Landscape, na Bahia, por exemplo, chega a custar 30% abaixo do preço da concorrência”, argumenta Luigi.
O Landscape está localizado na Vila de Barra Grande, na Bahia, possui casas exclusivas em um condomínio fechado a 300 metros da praia da Ponta do Mutá. O residencial de alto padrão tem viés sofisticado, deck com piscina privativa e custa entre R$ 500 mil e R$ 700 mil. A digital influencer Gabriela Pugliesi e seu marido, o modelo Erasmo Viana são donos de duas das casas no condomínio. O casal é embaixador da Alphaz, que possui uma parceria com personalidades engajadas com a causa ambiental.
Projetos versáteis
A Alphaz possui empreendimentos com estilos variados em diversas regiões do Brasil e também no Uruguai e Costa Rica. O projeto Olive, por exemplo, é um clube de gastronomia e lazer no município Passa Quatro (MG). Possui títulos privativos que dão direito aos compradores construírem um imóvel, seja para moradia ou lazer. Além disso, o espaço também pode gerar uma renda extra, já que os proprietários do título possuem acesso a oliveiras que são utilizadas na produção de azeite.
O condomínio Pegasus é outro empreendimento diferenciado da Alphaz. Localizado no município de Itanhandu (MG), ele possui 62.290 m² e, também oferece títulos privativos para construção de casas. O projeto tem como diferencial uma infraestrutura especial voltada para o tratamento e acolhimento de equinos. Por causa disso, o Pegasus é ideal para quem gosta de praticar equitação e/ou tem o hábito de realizar montaria.
Todos os imóveis da Alphaz possuem soluções sustentáveis como sistema fotovoltaico, biodigestor de esgoto, sistema de captação de água da chuva, compostagem orgânica e lixeiras para coleta seletiva.
Perspectivas para 2020
Em 2020, a Alphaz pretende lançar entre três ou quatro novos projetos. Um dos primeiros deve ser o condomínio Cassange, que ficará localizado na Península de Maraú, no litoral sul da Bahia. O projeto terá a assinatura do arquiteto Claudio Fauza e possuirá um forte apelo natural. A top model sul-africana Candice Swanepoel, considerada uma das principais modelos da atualidade, está participando ativamente da concepção do projeto e será proprietária de uma das casas no local.
Outro lançamento previsto para esse ano é o condomínio Sagittarius, que está entrando em fase de construção. Ele ficará localizado na Praia de Taipu de Fora (BA), região bastante badalada e procurada por surfistas. Uma das parceiras deste projeto é a top model brasileira Cintia Dicker.
“A expectativa para 2020 é bastante positiva, pois estamos observando que o pior da crise econômica já passou e as pessoas estão voltando a investir no sonho da casa própria. Por isso, nesse ano pretendemos manter nossos lançamentos em regiões litorâneas e iniciarmos nossos processos em São Paulo, voltados para a 1ª moradia”, finaliza Luigi.
Fonte: terra