O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), medido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), registrou crescimento de 0,92% em fevereiro, resultado inferior ao apurado no mês anterior (1,03%). O indicador acumulado em 12 meses avançou para 6,09%, frente ao 5,17% apurado em janeiro.

Segundo a Abecip, entre as dez capitais brasileiras que abrangem o índice, em fevereiro, Recife foi a única que teve variação negativa no valor nominal dos imóveis residenciais (-0,17%). Em 12 meses, os preços na capital subiram 2,13% (menor que os 2,37% em janeiro).

Os maiores aumentos no acumulado de 12 meses foram registrados em São Paulo (10,11%), Goiânia (6,34%), Salvador (6,23%), Brasília (5,85%) e Curitiba (5,75%). A capital paulista também foi destaque positivo na análise mensal, com crescimento de 1,43% em fevereiro. Com relação ao resultado de 12 meses, foi a primeira vez na série histórica, iniciada em janeiro de 2015, que São Paulo chegou aos dois dígitos.

Conforme a pesquisa, “apesar da ligeira desaceleração das variações mensais nos dois primeiros meses de 2020, a comparação do primeiro bimestre do ano em relação ao último bimestre de 2019 mostra uma tendência de recuperação relativa ao desempenho da mesma base de comparação nos dois anos anteriores”.

O levantamento conclui dizendo que os indicadores de nível de atividade e do mercado de trabalho, no início de 2020, já traziam incertezas sobre a retomada dos preços dos imóveis residenciais no país. Com os efeitos da pandemia do novo coronavírus, essa incerteza se intensificou.

FONTE: AECWEB