Venda de imóveis cresce em Fortaleza e RMF; VGV registra R$ 3,2 bilhões no 1º semestre
Levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) aponta que o primeiro semestre de 2023 foi positivo para o mercado imobiliário de Fortaleza e Região Metropolitana.
Segundo a entidade, houve um crescimento de 71,2% na quantidade de apartamentos vendidos e de 41,9% no volume de casas comercializadas. O aumento impulsionou o Valor Geral de Vendas (VGV), que subiu em 272% em relação às unidades horizontais – R$ 2,7 bilhões contra R$ 1,2 bilhão – e 120,5% em relação às unidades verticais – R$ 528,5 milhões ante R$ 142,1 milhões.
Os resultados foram divulgados pela Comissão de Pesquisas (CPES) do Sinduscon-CE, a partir de parceria com a Brain Inteligência Estratégica.
“O importante que os dados mostram é que o mercado imobiliário cearense continua robusto, que a gente está tendo um crescimento, o que se percebe principalmente na parte econômica. Acreditamos que com o novo Minha Casa, Minha Vida, teremos um incremento de lançamentos e vendas, até porque a demanda é grande, para esse público. Também é importante destacar a nossa parceria com a Brain, uma empresa de pesquisa que tem abrangência nacional, o que torna nossa pesquisa ainda mais consistente e didática”, comentou Patriolino Dias, Presidente do Sinduscon Ceará.
Nos primeiros seis meses deste ano, foram 5.113 apartamentos comercializados em Fortaleza e Região Metropolitana, contra 2.987 entre janeiro e junho de 2022. Em relação às unidades horizontais, foram vendidas 508 unidades contra 358 no primeiro semestre de 2022.
Lançamentos
Em relação aos lançamentos, quase todos os índices divulgados pelo Sinduscon-CE também foram positivos. Houve 4.594 unidades verticais lançadas no primeiro semestre deste ano, contra 3.983 unidades em 2022 (aumento de 15,3%). Em relação às casas, foram 486 unidades novas apresentadas ao mercado, ante apenas 234 do ano passado (crescimento de 107%). O VGV das unidades horizontais lançadas também subiu, em 336,9% (R$ 637,9 milhões contra R$ 146 milhões de 2022).
Por outro lado, houve queda de 15,6% na quantidade de empreendimentos verticais lançados (38 deste ano contra 45 dos primeiros seis meses de 2022), o que afetou o VGV deste segmento: R$ 1,8 bilhão ante R$ 2,4 bilhões do ano passado.