Confiança da indústria se mantém estável em março, mostra CNI

Índice que mede percepção do setor passou de 52,7 pontos para 52,8 pontos, se mantando acima da linha divisória de 50, que aponta otimismo entre empresários

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) se manteve estável na primeira semana de março, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na passagem de fevereiro para março, o índice passou de 52,7 pontos para 52,8 pontos, ficando, assim, acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a percepção dos empresários em confiantes e pouco confiantes.

A variação mensal de apenas 0,1 ponto porcentual aponta, segundo a entidade, para uma perspectiva de estabilidade e confiança da indústria. Para obter o resultado, a sondagem entrevistou, entre 1º e 7 de março deste ano, 1.286 empresas, sendo 506 de pequeno porte, 488 de médio porte e 292 de grande porte.

Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, olhando em retrospecto aos últimos seis meses, houve uma variação pequena e positiva nas avaliações dos empresários a respeito da economia brasileira. Por outro lado, houve uma pequena variação negativa de avaliações relacionadas às próprias condições das empresas.

No mesmo período, outro índice que mensura a percepção sobre as “Condições Atuais” variou -0,2 ponto porcentual e ficou abaixo da chamada linha divisória com 47,5 pontos. Ao permanecer abaixo desta linha, o indicador aponta para uma percepção de piora das condições atuais em relação aos últimos seis meses. Ainda em março, uma parcela deste indicador, responsável por avaliar a economia brasileira, teve alta de 43,3 pontos em fevereiro para 44,1 pontos em março.

O Índice de Expectativas, que olha para os próximos seis meses, apresentou variação positiva de 0,2 ponto porcentual, com 55,4 pontos porcentuais. O patamar acima da linha divisória dos 50 pontos indica expectativas de melhora no curto prazo. Em março, a percepção dos industriais para os próximos seis meses de suas empresas caiu de 58,4 pontos para 58,2 pontos. Em relação ao futuro da economia brasileira nos próximos seis meses, o índice passou de 48,8 pontos para 49,7 pontos.

Fonte: O Dia