Juntos Somos Mais e Vivo firmam parceria para garantir soluções digitais no varejo de construção civil
Parceria chega quando atendimento por WhatsApp ganha força no setor
A Juntos Somos Mais, rede de relacionamento de lojas de materiais de construção, vai se unir a Vivo Empresas para garantir telecomunicações de qualidade para as mais de 70 mil lojas do ramo cadastradas na rede. Com a pandemia do novo coronavírus, a necessidade de soluções digitais cresceu no varejo. Segundo estudo da própria Juntos Somos Mais, o WhatsApp aumentou em 20% como principal canal de atendimento das lojas.
“Um bom serviço de telecomunicação pode ser crítico para o sucesso”, disse Antônio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais. “Nossa ideia é ter produtos para ajudar as lojas na digitalização”.
Entre os serviços que a Vivo poderá prestar está a adoção de internet banda-larga de alta velocidade e telefones corporativos para atender clientes por um canal oficial. Serrano cita que um problema comum do atendimento por mensagem de texto é que, muitas vezes, é feita em um celular pessoal. Quando o funcionário, dono do aparelho, muda de emprego, um grande número de contatos e clientes da loja se perde.
Segundo Gabriel Domingos, diretor de marketing B2B da Vivo, 50 mil lojas fidelizadas no programa da Juntos Somos Mais ainda não são clientes Vivo. “Varejo é o principal pilar do B2B”, disse Domingos. “Boa parte não é cliente [da Vivo]. E com quem já é, fortalece a relação”.
O programa da Vivo é mais do que apenas pontos de internet banda-larga e telefonia móvel. Agora, lojas ligadas ao programa podem também alugar equipamentos como computadores e smartphones para acelerar seu processo de digitalização, no programa VivoTech.
Para Serrano, é preciso usar a tecnologia para acelerar o desenvolvimento dos varejistas. E com o andar da parceria, outros tipos de serviço podem surgir se aproveitando dos produtos da Vivo e da vasta rede de lojas ligadas ao Juntos Somos Mais.
“Queremos aproveitar as sinergias no momento de compra do consumidor”, disse Serrano. Um exemplo que ele dá é como a contratação de internet e TV por um consumidor em geral acontece durante períodos de construção e reforma. O varejo de construção civil do futuro poderia aproveitar isso e oferecer ambos os serviços.
Domingos acredita que parcerias como essa são necessárias para a evolução do setor. “Cada vez mais, as empresas não vão conseguir fazer isso sozinho”, disse.