Maranhão tem o metro quadrado mais caro do nordeste na construção civil, aponta IBGE

O Maranhão tem o custo por metro quadrado mais caro do Nordeste na construção civil, segundo o levantamento do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado nessa segunda-feira (13).

Segundo os dados de dezembro de 2019, com a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor, o metro quadrado maranhense ficou R$ 1.115. Sem a desoneração ficou R$ 1.190.

O índice que mede o custo para o setor habitacional por metro quadrado apontou que no Maranhão ficou mais caro construir ao longo de 2019 e registrou uma inflação de 4,47% ao longo do ano. Mas a pesquisa também diz que, em todos os estados, ficou mais caro construir. As maiores taxas de inflação no ano passado foram em Minas Gerais (6,73%) e Santa Catarina (6,66%).

Valor do metro quadrado no Nordeste

  • Maranhão – R$ 1.115,00
  • Piauí – R$ 1.101,61
  • Paraíba – R$ 1.101,57
  • Bahia – R$ 1.067,63
  • Ceará – R$ 1.066,04
  • Alagoas – R$ 1.044,39
  • Rio Grande do Norte – R$ 1.040,49
  • Pernambuco – R$ 1.035,54
  • Sergipe – R$ 987,88

Variação no ano no Nordeste

  • Maranhão – 4,47%
  • Piauí – 4,41%
  • Bahia – 3,18%
  • Ceará 2,96%
  • Pernambuco – 2,17%
  • Alagoas- 2,17%
  • Sergipe – 1,91%
  • Rio Grande do Norte – 1,54%
  • Paraíba – 1,53%

Alta nacional

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.156,31, passou para R$ 1.158,81, sendo R$ 605,54 relativos aos materiais e R$ 553,17 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou queda de 0,13%, com uma diferença de 0,30 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,17%). Quando comparado com dezembro de 2018, com variação de 0,45%, a taxa mostrou queda de 0,58 ponto percentual.

Já o valor da mão de obra apresentou alta (0,59%), influenciado pelas altas observadas nos estados do Piauí e Minas Gerais, decorrentes de acordos coletivos. Esta taxa mostrou-se bem acima ao ser comparada com o resultado de dezembro de 2018 (-0,02%), quando se mostrou próxima da estabilidade.

O resultado acumulado no ano de 2019 registrou alta de 4,54% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 3,47%. Em 2018, a parcela dos materiais fechou em 6,30% e a mão de obra, em 2,45%.

Fonte: g1.globo