Alta nos preços da construção civil pode prejudicar a retomada do setor?
A construção civil demonstra sinais de melhora. Números do setor indicam que o pior da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus já passou.
O último levantamento ICEI-Construção, produzido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), mostra que a confiança do empresário do segmento aumentou 3,7 pontos e registrou 46,3 pontos em julho – a terceira alta consecutiva do índice.
Entretanto, a cautela da classe empresarial ainda é predominante. A pesquisa considera como um cenário otimista quando o índice ultrapassa a linha dos 50 pontos.
Estamos no caminho certo, só precisamos continuar apostando em novas medidas para alavancar o setor.
O que estaria preocupando os empresários nesse momento é o aumento nos preços de materiais de construção e mão de obra.
O Índice Nacional de Custo da Construção variou 0,84% em julho, percentual superior ao observado em junho (0,32%).
Também em julho, o custo com materiais e equipamentos subiu 0,92%, mesmo índice de aumento no custo de mão de obra. Essa alta, ainda que relativamente baixa, poderia prejudicar a retomada?
Primeiro, é preciso entender o que provoca esse aumento de preços. Os últimos meses foram desacelerados, com poucos clientes nas ruas, algo bastante prejudicial para um setor que ainda se via muito dependente do consumidor bater à porta.
Agora, com a melhora nos números relativos ao coronavírus e a retomada das atividades em boa parte do país, uma das consequências é um leve aumento da inflação.
Para driblar esse reajuste, a melhor maneira é ter informação em mãos. Fazer a lição de casa, contatar diversas empresas, fornecedores e profissionais da construção civil garante o encontro do melhor preço.
Mesmo com a crise, há lojas com descontos e opções de parcelamento facilitadas, por exemplo. É uma questão de saber encontrá-las – e que elas te encontrem.