Construção emprega mais 18,1 mil novos trabalhadores em maio
SindusCon-SP espera carga neutra na reforma tributária, para a construção seguir como empregadora massiva de mão de obra
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no País resultou na abertura de 131.811 empregos em maio. Deste total, 13,7% correspondem aos da indústria da construção. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados em 27 de junho pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que “o ritmo de geração de novos empregos na construção desacelerou no mês, a exemplo do que ocorreu em outros setores da economia. Ainda assim, nos primeiro cinco meses do ano o setor criou 159 mil postos de trabalho com carteira assinada, reforçando sua importância como geradora de emprego e renda.” “Nesse contexto, será muito relevante que a regulamentação da reforma tributária mantenha neutra a carga tributária da construção, para que futuramente o setor siga atendendo satisfatoriamente a demanda e cumpra seu papel como empregadora massiva de mão de obra, no desenvolvimento econômico e social do país”, afirma.
A construção foi o terceiro setor que mais abriu empregos em maio, atrás de serviços (69.319) e da agropecuária (19.836) e na frente da indústria (18.145) e do comércio (6.375). Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 125 novos empregos em maio – variação de 0,06% em relação ao número de novos postos de trabalho com carteira assinada em abril. No acumulado do ano, foram gerados 3.565 (+1,84%), e no acumulado de 12 meses, 5.559 (+2,90%). Ao final de maio, a construção empregava 2.907.272 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Saldo por Estados
Dos empregos gerados pela construção em maio, 2.677 situaram-se no Estado de São Paulo. Além de São Paulo, os Estados em que o setor mais abriu empregos no mês foram: Minas Gerais (2.810), Paraná (2.158), Mato Grosso (2.092), Pará (1.917), Rio de Janeiro (1.314) e Maranhão (1.200). Alagoas, Espírito Santo, Roraima, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Sul fecharam postos de trabalho (-1.530, neste último).