Custo da Construção atinge menor patamar desde novembro de 2019

O resultado foi influenciado pela redução no custo com materiais e equipamentos, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV)

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou crescimento de 0,09% em agosto deste ano. Apesar da alta, este é o menor resultado desde novembro de 2019, quando estabilizou em 0,04%.

Segundo a instituição, o resultado foi influenciado, em especial, pela queda no custo com materiais e equipamentos, de 0,21%. O custo com a mão de obra, por sua vez, cresceu 0,28%, bem como o custo com serviços, que registrou variação positiva de 0,46%.

Segundo especialistas, a queda do custo com materiais e equipamentos pode representar uma mudança na conduta do índice, que vinha preocupando o setor há mais de dois anos ao registrar crescimentos que impediam os avanços das atividades na Construção. Desde junho de 2017, quando registrou -0,14%, o INCC materiais e equipamentos não registrava queda.

Por outro lado, em agosto de 2022, as maiores influências negativas para a redução desse custo foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (-2,79%), tubos e conexões de PVC (-3,25%), condutores elétricos (-4,15%), tubos e conexões de ferro e aço (-1,23%) e cimento Portland comum (-0,19%).

Com o resultado de agosto, o INCC acumulou, nos primeiros oito meses do ano, alta de 8,56% e, nos últimos 12 meses, de 11,17%.

Fonte: AECWeb