Energias renováveis: Cibiogás realiza treinamento
Curso apresentou temas voltados à cadeia de produção de Biogás, atividades práticas com especialistas no assunto, além de apresentar um panorama para o setor nos próximos anos
Na última semana o Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás) realizou o primeiro Treinamento Presencial em Projetos de Biogás. O curso aconteceu no Parque Tecnológico Itaipu, local sede do Centro e contou com a presença de 21 participantes de instituições públicas e privadas, engenheiros, projetistas, técnicos, produtores rurais, professores e estudantes, vindos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além do Paraguai. Dentre os alunos estavam profissionais que atuam ou pretendem atuar na área de energias renováveis.
O objetivo do evento foi voltado à prática, onde os conceitos estudados eram aplicados à exercícios de dimensionamento e elaboração de projetos. No curso foram apresentados os principais aspectos da produção e uso do Biogás para geração de energia elétrica, térmica e produção de biometano, o panorama do setor, experiências e casos de biogás no Brasil, além de expor sobre arranjos tecnológicos, viabilidade econômica de projetos de Biogás e um panorama sobre o setor.
Com uma duração de 16 horas, o curso foi dividido em dois dias. Os alunos também realizaram uma visita técnica para observar, na prática, a produção e o uso do Biogás e Biometano.
De acordo com a engenheira responsável pelo curso, Jessica Mito, o treinamento foi extremamente positivo, prático produtivo. “O conteúdo proporcionou aos alunos uma visão geral sobre o cenário e as etapas que envolvem um projeto de Biogás, além disso, permitiu a troca de experiências e conhecimento, entre os especialistas na temática com os alunos, de forma prática e interativa”.
Já para o aluno Pedro Guedes, que é Analista de Projetos Agropecuários e Agroindustriais do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) conta que o treinamento foi extremamente positivo e o que mais lhe chamou a atenção foi a grande capacidade técnica do corpo de pesquisadores.
“Mesmo para quem já acompanha o setor há um bom tempo, eu fiquei surpreendido com o conhecimento técnico dos professores. Uma outra questão muito importante que ficou bem clara, é que a equipe apresenta as questões técnicas, sem deixar de vincular a viabilidade econômica, e isso nos dá uma segurança muito grande, pois mostra uma pesquisa vinculada com a realidade da adoção da tecnologia”, ressalta Guedes.