Governo do RJ construirá 50 mil moradias para desabrigados pelas chuvas

A previsão é de que as obras comecem ainda este ano, no âmbito do programa Casa Nova. Gestão mapeará terrenos nos municípios castigados pelas intensas chuvas no Estado

O Governo do Estado do Rio de Janeiro pretende, até 2022, construir 50 mil unidades habitacionais para populações de baixa renda que moram em áreas de risco. Para isso, a gestão irá mapear terrenos localizados nos municípios castigados pelas intensas chuvas no Estado, que deixaram mais de 5 mil pessoas desabrigadas, ou desalojadas, e cinco mortos. As novas moradias receberão aporte do Fundo Estadual de Habitação e Bem-Estar Social.

A previsão é de que as obras comecem ainda este ano, no âmbito do programa Casa Nova. Os projetos das habitações serão elaborados pela Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop).

Conforme informações da Defesa Civil do Rio de Janeiro, os municípios mais afetados pelas últimas chuvas no Estado são Mesquita, Magé, Seropédica e Rio Bonito e a capital fluminense em sua zona oeste.

Segundo o Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, após a construção dos empreendimentos, ficará sob responsabilidade das prefeituras impedir a construção de novas moradias em áreas de risco, a fim de evitar que os problemas voltem a ocorrer.

Witzel disse, ainda, que o Estado do Rio de Janeiro está se credenciando para receber R$ 300 milhões da União. Os recursos seriam utilizados para investimento em medidas que atendam a famílias de desabrigados ou desalojados. Apesar disso, o governador reclamou do excesso de burocracia para receber o montante. Ele ressaltou que o processo de transferência de recursos federais precisa de celeridade.

CARTÃO RECOMEÇAR

A administração estadual anunciou, ainda, que irá disponibilizar, a todas as famílias atingidas pelas cheias, o Cartão Recomeçar, que poderá ser utilizado para a aquisição de materiais de construção e eletrodomésticos de linha branca. Os valores, oriundos do Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social, são de R$ 5 mil para famílias desabrigadas e de R$2 mil para desalojadas.

Além disso, as famílias deverão receber aluguel social no valor de R$ 400 ou R$ 500 por mês.

Fonte: aecweb