Receita da indústria de materiais de construção recua 1% em agosto
A queda foi puxada pelo setor de acabamento, que apresentou retração de 5,3% no faturamento, enquanto a receita de materiais de base teve alta de 1,8%
O faturamento da indústria de materiais de construção apresentou queda de 1% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o Índice Abramat, feito pela FGV para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção.
A queda foi puxada pelo setor de acabamento, que apresentou retração de 5,3% no faturamento, enquanto a receita de materiais de base teve alta de 1,8%.
Na comparação de agosto com julho deste ano, houve aumento de 0,9% no faturamento geral do setor.
De janeiro a agosto, o índice acumula queda de 2,3%, também com desempenho negativo do setor de acabamento (menos 7,6%) e positivo dos materiais de base (mais 1,2%).
O acumulado dos últimos 12 meses até agosto aponta queda de 3,4% no faturamento.
Ainda assim, a previsão da Abramat é encerrar 2023 com recuo de apenas 1%, ante retração de 6,9% em 2022.
“Apesar da queda em relação a 2022, é possível notar que a retração no ano vem diminuindo mês a mês”, afirmou, em nota, Rodrigo Navarro, presidente da entidade.
Segundo ele, o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a implementação do Minha Casa, Minha Vida, o início da redução da taxa de juros e a inflação sob controle, além dos avanços do projeto Construa Brasil, devem amenizar a queda no faturamento da indústria de materiais de construção no ano.