Em março de 2025, a Construção Civil gerou 21.946 empregos formais, conforme dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho. Apesar do número ser inferior aos 39.729 postos criados em fevereiro e aos 28.224 registrados no mesmo mês do ano passado, o setor teve participação expressiva no mercado de trabalho, sendo responsável por 30,66% do total de vagas criadas no país no período.
Esse saldo positivo resultou de 214.973 admissões e 193.027 desligamentos no setor. Com esse desempenho, a Construção superou a Indústria Geral, que apresentou saldo de 13.131 empregos formais em março.
Segundo a economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, todos os segmentos da construção apresentaram saldo positivo no mês. A Construção de Edifícios criou 6.821 vagas, as Obras de Infraestrutura geraram 8.268 postos, e os Serviços Especializados para a Construção contribuíram com 6.857 novos empregos.
Com esses resultados, o setor fechou março com 2,958 milhões de trabalhadores com carteira assinada, representando um crescimento de 3,51% em relação ao final de 2024, quando havia 2,857 milhões de empregados formais. Para Ieda Vasconcelos, os dados evidenciam o papel relevante da construção civil na geração de empregos e sua capacidade de absorver mão de obra em diversas frentes.
