Fortaleza – CE | terça-feira 17 de junho de 2025 / 22:42

Setor de materiais de construção cresce 3,1% em maio, apesar de leve queda mensal

Faturamento anual avança com força nos materiais básicos, enquanto segmento de acabamento mostra retração frente ao mês anterior

O desempenho da indústria de materiais de construção segue oscilando, mas com sinais positivos ao longo de 2025. De acordo com o mais recente levantamento do Índice Abramat, produzido pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) em parceria com a consultoria ECCONIT, o setor registrou um crescimento de 3,1% no faturamento em maio de 2025, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.

Apesar da boa performance anual, o comparativo com abril deste ano mostra uma leve retração de 0,7%, indicando uma desaceleração pontual no ritmo de vendas. Ainda assim, a projeção oficial para o acumulado de 2025 permanece otimista, com expectativa de crescimento de 2,8%.

O relatório também detalha o desempenho entre dois grandes grupos de produtos: materiais de base e materiais de acabamento. Os materiais básicos registraram um aumento significativo de 3,4% no faturamento deflacionado em relação a maio de 2024. Já os produtos de acabamento apresentaram avanço de 2,6% na mesma comparação anual.

Por outro lado, na análise mês a mês com ajuste sazonal, os dados revelam nuances distintas: enquanto os materiais básicos apontaram uma leve alta de 0,3% em relação a abril, o segmento de acabamento teve uma queda mais acentuada, com retração de 1,7%.

O Índice Abramat/ECCONIT é considerado um dos principais termômetros para a indústria de materiais de construção no Brasil, fornecendo uma visão estratégica sobre tendências, avanços e desafios enfrentados pelo setor. O cenário atual mistura otimismo com cautela, com indicadores que refletem tanto a recuperação em andamento quanto as dificuldades de curto prazo.

A expectativa é que a trajetória de crescimento se mantenha nos próximos meses, especialmente impulsionada pelo desempenho positivo dos insumos básicos e pela retomada de obras públicas e privadas, fatores que influenciam diretamente o aquecimento da cadeia produtiva da construção civil.

Fonte: Redação

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