O setor de serviços no Brasil registrou um crescimento de 0,8% em fevereiro na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi puxado principalmente pelo setor de informação e comunicação, que avançou 1,8%. Com isso, o desempenho geral do setor encontra-se 16,2% acima do nível pré-pandemia.
Desempenho Positivo Frente a 2024
Na comparação com fevereiro de 2024, o volume de serviços prestados cresceu mais de 4%. Além disso, o acumulado dos últimos 12 meses apresentou uma expansão de 2,8%, repetindo o ritmo observado em janeiro deste ano. O setor de serviços alcançou sua 11ª taxa positiva consecutiva, consolidando uma trajetória de recuperação e crescimento sustentado.
Principais Setores em Alta
Além do destaque para o segmento de informação e comunicação, outras três atividades também apresentaram desempenho positivo em fevereiro:
- Serviços prestados às famílias: Crescimento contínuo, impulsionado pela retomada do consumo das famílias.
- Outros serviços: Contribuição significativa para o resultado geral do setor.
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: Recuperação parcial das perdas observadas nos três meses anteriores.
Transportes: Único Setor em Queda
No sentido oposto, o setor de transportes foi responsável pela única taxa negativa em fevereiro, com recuo de 1,8%. Esse desempenho reflete os impactos de fatores como a redução da demanda e possíveis gargalos logísticos.
Perspectivas para o Setor
O avanço do setor de serviços, que representa uma fatia significativa da economia brasileira, reforça a importância desse segmento para o crescimento econômico. O desempenho robusto, especialmente no setor de informação e comunicação, demonstra a adaptação das empresas às transformações tecnológicas e à digitalização dos serviços.
Com o desempenho geral já 16,2% acima do nível pré-pandemia, o setor de serviços segue como um dos motores da recuperação econômica do país. No entanto, desafios como a volatilidade nos preços dos combustíveis e a inflação ainda podem impactar segmentos específicos, como transportes, exigindo atenção constante por parte das empresas e formuladores de políticas públicas.