Locação de equipamentos será destaque na Concrete Show
Caminhões-betoneira, retroescavadeiras, guindastes e uma gama de equipamentos têm sido cada vez mais alugados
Apesar das oscilações, a construção civil é um dos setores mais perenes da economia brasileira. E onde tem obra, sobretudo aquelas ligadas à infraestrutura, tem maquinário pesado.
São caminhões-betoneira, retroescavadeiras, guindastes e uma gama de equipamentos que têm sido cada vez mais alugados.
Este movimento advém do fato que, ao longo do tempo, as empresas ligadas à indústria da construção perceberam que a solução mais inteligente para otimizar recursos é apostar na locação de equipamentos.
Este é um dos nichos que será destaque na 15ª edição do Concrete Show, evento que acontece entre os dias 5 e 8 de agosto, na capital paulista.
E esta ação traz apenas vantagens, como conta o presidente da Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens Móveis (Alec), Bruno Arena.
“A ideia da locação de bens não é nova e teve início com vestuário, carros e foi se estendendo a outros nichos de mercado. Especificamente falando do setor de construção, foi de alguns anos para cá que, ao fazer as contas “na ponta do lápis”, as construtoras e incorporadoras perceberam que os recursos despendidos na compra de equipamentos pesados usados nos canteiros poderiam ser usados para outros fins, como o treinamento e aprimoramento de pessoal, por exemplo”.
Com vasta experiência na área, já que atua como diretor de Expansão e Implantação da Casa do Construtor – empresa que há mais de 30 anos aluga equipamentos para construção civil, limpeza, pintura e jardinagem – o executivo afirma, ainda, que o aluguel de equipamentos proporciona conciliar praticidade a um vantajoso custo-benefício e acrescenta outro fator, decorrente da particularidade desse mercado.
“Os clientes passam a ter acesso ao que há de mais moderno, já que esse é um negócio de capital intensivo, o que significa que, para que a empresa cresça, são necessários investimentos constantes na renovação do estoque e na manutenção, sem contar no fator segurança. Isso, talvez, não aconteceria se as construtoras optassem pela compra”.
Quem também faz coro à fala de Bruno é o gerente de produto do Concrete Show, Fernando D’Áscola.
“Notamos que, ao longo dos anos, tem havido um crescimento expressivo no número de empresas que atuam nesse ramo. Há aquelas que, além de fabricantes, são locadoras. Isso significa que o mercado está aquecido. E foi pensando nisso que nós, da Concrete Show, temos dado cada vez mais ênfase nesse segmento”.