Com instabilidade econômica, confiança da construção recua em janeiro
Medido pela CNI, índice caiu 3,2 pontos, mas permanece acima da linha divisória de 50 pontos, indicando otimismo entre os empresários do setor
Conforme a Sondagem Indústria da Construção, apurada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em janeiro, o índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) teve queda de 3,2 pontos, com 56,9 pontos registrados. Mesmo com a queda o índice ainda permanece acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica otimismo entre os empresários do setor.
Referente aos componentes do ICEI-Construção, o Índice de Condições Atuais caiu 3,2 pontos em comparação a dezembro do ano passado, chegando a 49,4 pontos. O Índice de Expectativa também registrou queda de 3,2 pontos e alcançou 60,6 pontos.
Em relação às expectativas da construção em janeiro de 2021, o índice de expectativa de compras de insumos e matérias-primas avançou 2,5 pontos para 57 pontos. Já os índices de expectativa do nível de atividade, do número de empregados e de novos empreendimentos avançaram respectivamente 1,6, 0,9 e 0,5 ponto.
O índice de intenção de investir aumentou 1,3 ponto em janeiro de 2021 e agora se situa em 44 pontos. O índice está acima da sua média histórica de 34,6 pontos e em níveis iguais àqueles observados no início de 2020, antes da crise provocada pela pandemia.
A pesquisa também apurou a produção e o emprego da indústria da construção. O índice de evolução do número de empregados registrou 46,9 pontos em dezembro de 2020, abaixo da linha divisória de 50 pontos, mas ainda acima de sua média histórica, 44,1 pontos.
Enquanto isso, o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção foi de 46,3 pontos em dezembro. Em dezembro de 2019 o índice havia ficado em 45,8 pontos.
A Utilização da Capacidade Operacional, por sua vez, caiu 1 ponto percentual em dezembro, ficando em 62%. Apesar disso, o indicador atingiu o maior nível para o mês de dezembro desde 2014.
A Sondagem Indústria da Construção foi realizada com 445 empresas, sendo 156 pequenas, 192 médias e 97 de grande porte.
